Maior número desde maio de 2021, quando foram registrados 739 novos casos na cidade no período de 1 mês. Janeiro também registrou um aumento de óbitos, sendo 8 no total, o maior número desde julho de 2021 quando 12 óbitos foram confirmados em Jardinópolis
Desde o início da pandemia do coronavírus, Jardinópolis registrou um total de 5.370 casos confirmados de Covid-19, números atualizados de hoje, 2 de fevereiro de 2022.
De 31 de dezembro de 2021, até 31 de janeiro de 2022, foram no total 947 novos casos, o maior número registrado no período de 1 mês, o maior até então foi em maio de 2021, quando 739 novos casos foram confirmados no mês. No mesmo período, em janeiro de 2021, foram registrados 292 novos casos.
Esses números estavam baixando desde maio de 2021 até novembro do mesmo ano, mas começou a subir em dezembro, dando um salto gigantesco em janeiro de 2022.
Número de casos por mês em 2021:
maio - 739
junho - 360
julho - 230
agosto - 136
setembro - 61
outubro - 31
novembro - 21
dezembro - 63
Número de casos por mês em 2022
janeiro - 947
fevereiro - 136 (em apenas 2 dias)
Para se ter uma ideia de como os casos vem aumento mais e mais, entre 31 de dezembro de 2021 e 10 de janeiro de 2022, foram registrados 104 novos casos, agora em apenas 2 dias de fevereiro de 2022, foram registrados 136 novos casos.
Isso é preocupante, pois mesmo com a vacinação acontecendo, muitas pessoas insistem em não usar máscara e em manter o distanciamento quando possível.
E existem muitas pessoas que ainda não se vacinaram na cidade, seja por medo, ou negacionismo.
Esse aumento é em nível nacional, mas como estamos com a nova variante, a ômicron, mesmo que a gravidade dos casos seja menor, o contágio é maior.
Segundo a secretária de saúde de Jardinópolis, Ivanice Maria Cestari Dandaro, não era esperado esse aumento brusco de novos casos, e muito provavelmente foi pela nova variante, além disso, tivemos na cidade um aumento significativo de casos de gripe.
"Fizemos um painel viral, e não identificamos a H3N2 na cidade, porém, não significa que ela não esteja presente, mas no nosso painel ela não foi identificada, ainda assim tivemos casos de síndrome gripal de influenza na cidade que também gerou um acumulo muito grande de pessoas no atendimento do PA2, onde são atendidos os casos de covid na cidade, provavelmente pelo medo gerado pelo aumento de casos", comentou Ivanice sobre os casos de gripe.
Sobre o atendimento no PA2, e a vacinação, a secretária comentou que foi dobrado o número de profissionais para atender a população, e a vacinação foi intensificada, já com um número significativo de vacinados, onde Jardinópolis está com mais de 80% com a primeira dose.
Hoje (2) o número de vacinados é de:
1ª dose - 37.813
2ª dose - 34.998
3ª dose - 12.786
Cobertura 1ª dose - 84,08%
Cobertura 2ª dose - 77,82%
Cobertura 3ª dose - 28,43%
Total de doses aplicadas - 85.597
Crianças vacinadas - 935
Falta ainda cerca de 3.500 crianças para vacinar
Leitos ocupados por não vacinados no país
Um levantamento feito pela CNN, na última quinta-feira (27), aponta que dez capitais estão com mais de 80% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados.
Belo Horizonte (82,1%), Campo Grande (89,7%), Curitiba (85%), Florianópolis (84,3%), Goiânia (95,6%), Macapá (90%), Manaus (82%), Porto Velho (91,7%), Rio Branco (90%) e Vitória (82,7%) são as capitais do país com piores índices de ocupação.
No Sírio Libanês, hospital referência na capital paulista, a taxa de ocupação de leitos gerais do hospital já está em 82% e há 21 pessoas na UTI internadas com Covid-19.
Em entrevista à CNN, a infectologista do Sírio Libanês, Mirian Dal Ben, disse que o que observamos em São Paulo é bem parecido com o que se viu em outros lugares do mundo, como Reino Unido e Estados Unidos.
“A gente vê que a maior parte das pessoas que internam e precisam de um leito de UTI são principalmente pessoas não vacinadas, ou pessoas que têm alguma comorbidade que faz a resposta à vacina ser menor”, afirmou.
Ela pontua que também existem pacientes internados que se vacinaram contra o coronavírus, “mas bem menos”. “O que a gente observa é que os quadros clínicos são muito diferentes da outra onda”, argumenta.
A infectologista disse que os internados vacinados usam poucos dias de oxigênio quando necessário, não precisam ir para a Terapia Intensiva e melhoram muito mais rápido.
“Quem a gente vê com o padrão de infecção de ficar internado por muito tempo são os não vacinados”, declarou.
Foto capa: Divulgação/Internet
Fontes: PMJ / CNN
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